Sempre tive gosto pela escrita e assim como muita gente, também me frustrei ao ler algum comentário negativo a respeito de um tema de interesse meu no momento.Aqui pretendo compartilhar minhas experiências com vocês, sejam elas sobre arte, literatura, cinema, ou algum assunto em destaque no momento. Espero que gostem.
LIVROS 1 x FILMES 0
Livros são definitivamente mais interessantes do que filmes. Eles são criativos, detalhistas, aguçam nossa imaginação e causam bem estar a nossa mente.
As reflexões que podemos chegar com uma boa leitura, dificilmente conseguimos ao assistirmos a filmes. Não que esses não tenham sua beleza, eu também sou uma amante de filmes, mas os livros, ah os livros, esses são especiais! Quando você tem a oportunidade de ler uma obra e depois assiste a um filme, nunca é igual.
Em primeiro lugar, porque a realidade nunca corresponde a nossas expectativas e isso é um fato (E olha que essa afirmação poderia facilmente ser aplicada a outras áreas da nossa vida que não o assunto discorrido aqui no momento), veja a série Divergente de Veronica Roth por exemplo, ficou desconexa, não foi fiel. Ficamos frustrados porque nosso galã é mais bonito na imaginação do que no filme, porque o produtor pulou algumas partes, ou não foi fiel a obra, ou ainda, porque gostaríamos que tivessem ou não mudado o final. Outro exemplo é A saga Crepusculo de Stephenie Meyer, a Bela interpretada pela atriz Kristen Stewart,sem comentários, e a clareira da minha imaginação era muito mais bonita.
Depois, se você inverter essa lógica, começando pelo filme para depois ler o livro, você ficará com a imagem "plantada" dos personagens na sua mente, das paisagens e isso engessa nossa imaginação.Fiz isso com o Hobbit de J. R. R. Tolkien e depois nem quis mais ler o livro, e olha que em O senhor dos Aneis a produção cinemátografica foi bem fiel a obra.
A riqueza de detalhes que o livro explora, se lido depois de assitir ao filme acaba por deixar uma impressão falsa e você vai acabar se sentindo enganado pelo livro ou pelo filme.
A melhor sensação que uma boa leitura proporciona está nas pequenas coisas, nos detalhes, no sentimento. Você mergulha na história e acaba se sentindo a própria personagem. Nada contra os filmes, falarei de sua beleza em outro momento, mas essa imersão que nos permite analisar os fatos pelo olhar do outro, sem julgamentos, vendo através dos olhos do autor, e é esplendido!
Se você estiver na dúvida entre ler um livro ou assistir um filme, da mesma obra, fique com o livro. Você até pode assistir o filme depois, só para materializar as ideias que você plantou,(caso tenha gostado muito). Mas nem precisa, porque o livro será melhor. Vai por mim.
Livro "O Duque e Eu" de Julia Quinn
Nascida em 1970 em Nova Iorque, EUA. Julia começou a escrever logo que concluiu a faculdade e nunca mais parou. Seus romances já entraram para a lista dos mais vendidos pelo The New York Times e suas obras traduzidas mundo afora.
Sem dúvida, a Série Os Bridgertons, em seus nove livros fizeram muito sucesso. Cada obra conta a história de amor de um dos membros da família Bridgerton, com acontecimentos inesperados e apaixonantes, permeados pela sociedade londrina.
Julia agora, inicia uma nova aventura com o quarteto Smythe-Smith, vamos aguardar pela repercussão dessa nova aventura.
Julia Quinn foi citada como sendo "nossa Jane Austen Contemporânea", por Jill Barnett. Eu, particularmente, achei Julia mais ousada; ora narrando com pudor, ora beirando a Cinquenta Tons de Cinza.
Vamos ao livro: O duque e Eu - 1º da Série
Que é considerado pela própria autora, um divisor de águas em sua carreira, por ser o livro mais rico e profundo que já escrevera, palavras de Julia.
O Duque e Eu é um romance apaixonante. Viciante. Fácil de ler e divertido.
Você de cara se comove com a história do menino ignorado pelo pai e fica curioso pelo desenrolar dos fatos. Mas a história não lhe é entregue logo de cara. Outros personagens como a empolgante família Bridgerton aparecem no enredo.
Todos os Bridgertons tem uma semelhança familiar nas feições e são duramente julgados por uma colunista anônima, Lady Whistledown, que é uma espécie de narradora dos fatos e que o tempo todo faz suas considerações maldosas sobre os acontecimentos (ela parece ter olhos e ouvidos em todos os lugares).
Somos apresentados a jovem Daphne. Quarta filha de Violet que está em idade de conseguir um bom casamento, mas que já recusara outros pretendentes por serem eles "inadequados". Daphne é considerada uma garota de aparência comum, e se acha experiente em lidar com os homens, por ter três irmãos mais velhos. Logo essa ideia se desfaz quando ela encontra com o Duque de Hastings e sem se conhecerem ambos se apaixonam.
Acontecimentos inesperados se desenrolam e os dois acabam negando esse sentimento. Mas não é possível ignorarem um ao outro por muito tempo e os dois acabam tendo que fazer escolhas difíceis.
A história do menino com problemas renegado pelo pai, se sustenta até quase o final, caro leitor, mas não é em nada previsível.
Surpreendente pelo caráter e generosidade, as duas personagens se alternam em frieza e bondade, rodeados pelo cuidado de uma família grande e pelo olhar da sociedade curiosa, acabam num final muito bonito. Quando você pensa que a história ficará monótona, a autora te surpreende com uma reviravolta e com uma narrativa diferente, apimentada e sutil. Ainda te deixa com água na boca sobre o futuro dos outros irmãos.
ps: ressalto que meu objetivo aqui é destacar as belezas da obra, para deixá-lo com vontade de ler, e não analisá-la.
Assinar:
Postagens (Atom)
REFLEXÕES
Outlander - Vivendo um amor e a história
Passei muito tempo sem postar nada no meu blog, estive atualizando minhas leituras e nesse meio tempo me apaixonei por essa série: Outl...