Nascida em 1970 em Nova Iorque, EUA. Julia começou a escrever logo que concluiu a faculdade e nunca mais parou. Seus romances já entraram para a lista dos mais vendidos pelo The New York Times e suas obras traduzidas mundo afora.
Sem dúvida, a Série Os Bridgertons, em seus nove livros fizeram muito sucesso. Cada obra conta a história de amor de um dos membros da família Bridgerton, com acontecimentos inesperados e apaixonantes, permeados pela sociedade londrina.
Julia agora, inicia uma nova aventura com o quarteto Smythe-Smith, vamos aguardar pela repercussão dessa nova aventura.
Julia Quinn foi citada como sendo "nossa Jane Austen Contemporânea", por Jill Barnett. Eu, particularmente, achei Julia mais ousada; ora narrando com pudor, ora beirando a Cinquenta Tons de Cinza.
Vamos ao livro: O duque e Eu - 1º da Série
Que é considerado pela própria autora, um divisor de águas em sua carreira, por ser o livro mais rico e profundo que já escrevera, palavras de Julia.
O Duque e Eu é um romance apaixonante. Viciante. Fácil de ler e divertido.
Você de cara se comove com a história do menino ignorado pelo pai e fica curioso pelo desenrolar dos fatos. Mas a história não lhe é entregue logo de cara. Outros personagens como a empolgante família Bridgerton aparecem no enredo.
Todos os Bridgertons tem uma semelhança familiar nas feições e são duramente julgados por uma colunista anônima, Lady Whistledown, que é uma espécie de narradora dos fatos e que o tempo todo faz suas considerações maldosas sobre os acontecimentos (ela parece ter olhos e ouvidos em todos os lugares).
Somos apresentados a jovem Daphne. Quarta filha de Violet que está em idade de conseguir um bom casamento, mas que já recusara outros pretendentes por serem eles "inadequados". Daphne é considerada uma garota de aparência comum, e se acha experiente em lidar com os homens, por ter três irmãos mais velhos. Logo essa ideia se desfaz quando ela encontra com o Duque de Hastings e sem se conhecerem ambos se apaixonam.
Acontecimentos inesperados se desenrolam e os dois acabam negando esse sentimento. Mas não é possível ignorarem um ao outro por muito tempo e os dois acabam tendo que fazer escolhas difíceis.
A história do menino com problemas renegado pelo pai, se sustenta até quase o final, caro leitor, mas não é em nada previsível.
Surpreendente pelo caráter e generosidade, as duas personagens se alternam em frieza e bondade, rodeados pelo cuidado de uma família grande e pelo olhar da sociedade curiosa, acabam num final muito bonito. Quando você pensa que a história ficará monótona, a autora te surpreende com uma reviravolta e com uma narrativa diferente, apimentada e sutil. Ainda te deixa com água na boca sobre o futuro dos outros irmãos.
ps: ressalto que meu objetivo aqui é destacar as belezas da obra, para deixá-lo com vontade de ler, e não analisá-la.
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