Redação do Enem: Desafios para a formação educacional dos surdos no Brasil

Aproveitando o tema da redação do Enem deste ano de 2017, enquanto todo mundo esperava que se falasse sobre homofobia ou bullying, a proposta fez essa moçada pensar sobre as pessoas surdas.
Interessante desafio para a juventude que não vivencia essa realidade. Podemos destacar que a maioria dos alunos do Brasil estuda em escolas públicas e a maioria dos professores não é capacitado para ensinar alunos surdos. Há poucas escolas públicas para surdos. As privadas são difíceis de achar e caras.
O ensino de libras deveria ser oferecido gratuitamente para os docente, embora eu ache que a melhor maneira de conduzir esses alunos na sua formação nao seja colocá-los juntos com alunos sem essa deficiência numa mesma sala. Inclusão não é um aglomerado de pessoas com necessidades diferentes num mesmo ambiente, mas o ensino especifíco de acordo com suas necessidades. Os professores estão sobrecarregados demais não tendo esses alunos em sala, imagine tendo.
O problema da formação de alunos surdos vai muito além da formação. Pessoas com deficiência auditiva seja ela parcial ou total deveriam ser vistas pela sociedade como um todo e não como pessoas especiais. Todos deveriam ter aula de libras, junto com a alfabetização logo no primeiro ano, assim como do inglês (língua mais falada no mundo). Isso sim seria inclusão.
Assim, todo professor seria capacitado a lecionar para alunos surdos e; tendo material ou não, específico para sua aprendizagem, poderiam sim ter uma formação decente sem nenhum tipo de discriminação. Porque assim abririam-se portas.

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